Pintei hoje uma estrela na mão, a lembrar-me para não me deixar crescer. Fiz uma espada de papel, com restos de coisas que te disse e estive para dizer. Fiz um escudo de cartão, com um retrato teu já velho demais. Não vou ter saudades de nada senão de mim, e de aqui ter estado, a querer não crescer. Há anos que o tempo não passa e que não cresço. Luto contra quem me falar em saudade, de espada e escudo nos braços.
2 comentários:
Metade dessa estrela tem de ser apagada...
Gostei muito :)
Fodass ,(desculpem a asneira mas reservo-me o direito de profanar perante tão bestial pedaço de... escrita), está mesmo...caralho pá! Muito Bom!
"Luto contra quem me falar em saudade, de espada e escudo nos braços. "
Que término tão lindo e bestial para o texto.
A profanação verbal é o maior ilogio a ti! Perder o decoro e o valor pelas regrinhas por um texto teu, é um elogio. Adorei bué
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