05 janeiro, 2009

dezoito









Pintei hoje uma estrela na mão, a lembrar-me para não me deixar crescer. Fiz uma espada de papel, com restos de coisas que te disse e estive para dizer. Fiz um escudo de cartão, com um retrato teu já velho demais. Não vou ter saudades de nada senão de mim, e de aqui ter estado, a querer não crescer. Há anos que o tempo não passa e que não cresço. Luto contra quem me falar em saudade, de espada e escudo nos braços. 






2 comentários:

chocolate disse...

Metade dessa estrela tem de ser apagada...

Gostei muito :)

Guardião disse...

Fodass ,(desculpem a asneira mas reservo-me o direito de profanar perante tão bestial pedaço de... escrita), está mesmo...caralho pá! Muito Bom!

"Luto contra quem me falar em saudade, de espada e escudo nos braços. "
Que término tão lindo e bestial para o texto.

A profanação verbal é o maior ilogio a ti! Perder o decoro e o valor pelas regrinhas por um texto teu, é um elogio. Adorei bué