22 fevereiro, 2009

vinte e três

Fazes-me sempre esquecer de te contar o que aconteceu desde a última vez.
O silêncio é menino, ainda agora nasceu. Ainda me vês não falar, a não ter gestos.
Apetece mentir de novo, mentir ainda melhor, sorrir ainda melhor. 
Fazer os mesmos erros pela segunda vez.
Fechar tudo numa caixa, dançar.
Não há fogos de artifício que cheguem.
Dançar.
O tempo voa.
E eu danço.
Puxas-me, dizes-me:
- Pára.

1 comentário:

Guardião disse...

Parar num sítio melhor, ou aceitar o poiso já estendido.