Os meus braços partidos, os meus olhos ensupados de outra chuva, os meus pés descalços a ter frio. E se ao menos tu ao meu lado na cama, os meus braços nos teus e os teus pés na minha perna a tremer. As raízes, as coisas que vêm debaixo, as cortinas a esvoaçar ao longe, as folhas na berma da janela, castanhas. A chuva a entrar em casa. Os meus braços sozinhos.
Que nunca chova aos domingos. É dia de nos vermos.
2 comentários:
li-te no teu primeiro texto, quase. li palavras anexadas com arestas por limar. leio agora uma bola de cristal, com muito por polir, ainda. porque esta evoluçao abismal, pode continuar a acontecer.
gostei muito.
lindíssima imagem mental :)
Enviar um comentário