só agora espreito o que tenho escrito sobre ti, nas paredes do quarto. só agora percebo. eu amei-te mesmo, levei-me ao fundo contigo atrás, sem me dares mão nenhuma. eu devia não ter deixado acontecer o que aconteceu. não sou feito disto, sou uma mão cheia de coisas a menos. sou saudade e pouco mais. sou feito de saudade e frio. coisas debaixo, a quererem que eu sinta mais por dentro e eu não deixo. tenho escrito que te amo, em livros que não vão para além disso. e há pouco para além disso. não há nada para além disto que eu deixe os meus olhos verem.
2 comentários:
já dizia o Rui e com razão: "não invoquem o amor em vão"
:)
hm, hm.
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