
Não é que não me deixes nunca, mas o sempre é pouco. Também não quero para lá de um "muito tempo" porque há raízes a querer crescer. É por aqui que o corte da planta não dói. Mais um segundo e vêm saudades, tudo de novo. Desta vez tem de passar o tempo a correr, eu a não dar conta. Eu de olhos fechados, a imaginar os contornos dos teus também fechados. A saudade não é nenhuma agora.
Não há que haver depois.
Amanhã, a saudade ao quadrado e depois pior.
A saudade elevada ao número de passos dados à volta do mundo.
A saudade ao cubo...
Não me deixes nunca.
2 comentários:
Gosto tanto de te ler,
'baraka'! x)*
Muito bom, muito especial.
Ui, adorei adorei a imagem :O
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